Motorista não prestou socorro, não apareceu para a família e polícia ainda não deu resposta concreta sobre o caso
A dor da perda e a ausência de respostas. É com esse sentimento que a família de Adroaldo Alves de Aragão, ciclista barrachocense morto em um atropelamento no dia 30 de abril de 2022, na BA-646 — rodovia que liga Barra do Choça ao distrito de Barra Nova —, segue em busca de justiça.
Dois anos após o trágico acidente, o condutor do veículo responsável não foi identificado publicamente e, segundo os familiares, jamais entrou em contato para prestar esclarecimentos ou demonstrar qualquer tipo de solidariedade. “O tempo passa e a dor só aumenta. Já são dois anos sem nenhuma resposta. Queremos Justiça, queremos saber quem foi”, desabafa um familiar.
De acordo com os relatos, além da ausência do motorista, a Polícia Civil também não prestou informações atualizadas sobre as investigações. A família afirma não ter recebido retorno sobre o andamento do inquérito e cobra das autoridades um posicionamento mais firme.
“É revoltante. Perdemos um ente querido de forma trágica e até hoje ninguém veio nos dizer nada. O que está sendo feito? Quem vai pagar por isso?”, questiona um dos familiares.
A família de Adroaldo faz um apelo: que o motorista responsável se apresente e que a polícia se manifeste publicamente sobre os desdobramentos da investigação. “A única coisa que pedimos é justiça. Ele não vai voltar, mas a impunidade fere ainda mais.”
O Blog do Jorge Amorim seguirá acompanhando o caso e dará voz à luta da família por justiça.
