Durante a formação, os participantes vivenciam experiências práticas e reflexivas em oficinas, painéis e atividades interativas sobre currículo, metodologias ativas, cultura maker, inteligência artificial, educação inclusiva e avaliação. “Esse é um momento essencial para apresentar as diretrizes pedagógicas e os pilares da política pública educacional da Bahia”, afirmou a diretora de Formação do IAT, Camila Amorim, acrescentando que “mais do que uma formação, é uma convocação para fazer parte de um projeto comprometido com a aprendizagem dos estudantes”.
A professora Lana Carolina Sena Pena, que leciona Química na Escola Quilombola CEPEP Litoral Sul, em Maraú, vê na iniciativa um gesto de fortalecimento da prática docente. “Atuamos em realidades muito diversas e conhecer mais de perto as ações da Secretaria nos prepara melhor para os desafios”. Ela relatou a dura rotina dos estudantes da região, que enfrentam longos trajetos até a escola, e ressaltou o papel transformador da educação nas comunidades quilombolas.
“Já vi jovens sem perspectiva reencontrarem o sonho através da escola. Uma ex-aluna se inspirou em mim e, hoje, cursa Química na UESC. Essa formação nos ajuda a entender que ensinar vai muito além da sala de aula: é sobre tocar vidas”, afirma. Para Lana, momentos como este são fundamentais para alinhar os educadores à missão coletiva de garantir uma escola pública cada vez mais justa, inclusiva e potente.