Blog do Jorge Amorim

Rede estadual recebe educadores ingressantes com formação imersiva

Educadores recém-ingressos na rede estadual de ensino participam de uma formação imersiva promovida pela Secretaria da Educação da Bahia, por meio do Instituto Anísio Teixeira (IAT), que foi iniciada na quinta (24) e prossegue nesta sexta-feira (25). Já atuando em sala de aula, esses profissionais agora têm a oportunidade de se aprofundar nas ações estruturantes do governo estadual para transformar a educação. Investimentos em infraestrutura, programas de permanência escolar e valorização do magistério são alguns dos temas que integram a programação.
Presente na abertura do segundo dia de atividades, a secretária da Educação do Estado, Rowenna Brito, destacou que a formação é uma forma de integrar os educadores a um projeto coletivo de transformação social. “A escola pública da Bahia está sendo reconstruída com novas unidades, laboratórios, quadras, refeitórios e espaços de aprendizagem, mas também com a valorização de quem faz a educação acontecer: vocês, professores”.

Durante a formação, os participantes vivenciam experiências práticas e reflexivas em oficinas, painéis e atividades interativas sobre currículo, metodologias ativas, cultura maker, inteligência artificial, educação inclusiva e avaliação. “Esse é um momento essencial para apresentar as diretrizes pedagógicas e os pilares da política pública educacional da Bahia”, afirmou a diretora de Formação do IAT, Camila Amorim, acrescentando  que “mais do que uma formação, é uma convocação para fazer parte de um projeto comprometido com a aprendizagem dos estudantes”.

A professora Lana Carolina Sena Pena, que leciona Química na Escola Quilombola CEPEP Litoral Sul, em Maraú, vê na iniciativa um gesto de fortalecimento da prática docente. “Atuamos em realidades muito diversas e conhecer mais de perto as ações da Secretaria nos prepara melhor para os desafios”. Ela relatou a dura rotina dos estudantes da região, que enfrentam longos trajetos até a escola, e ressaltou o papel transformador da educação nas comunidades quilombolas.

“Já vi jovens sem perspectiva reencontrarem o sonho através da escola. Uma ex-aluna se inspirou em mim e, hoje, cursa Química na UESC. Essa formação nos ajuda a entender que ensinar vai muito além da sala de aula: é sobre tocar vidas”, afirma. Para Lana, momentos como este são fundamentais para alinhar os educadores à missão coletiva de garantir uma escola pública cada vez mais justa, inclusiva e potente.


Curta e Compartilhe.


Leia Também