Blog do Jorge Amorim

Lista Suja do Trabalho Escravo tem 14 novos empregadores da Bahia

Trabalhadores foram resgatados de trabalho similar ao escravo em carvoaria de Salvador em março de 2023 — Foto: Cid Vaz/TV Bahia

A Bahia tem novos 14 empregadores que submeteram pessoas a condições análogas à de escravidão, segundo a Lista Suja do Trabalho Escravo do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), atualizada neste mês de outubro e divulgada nesta terça-feira (10).

O número colocou o estado, junto com o Piauí, em 1° lugar do Nordeste em número de empregadores que submeteram pessoas a condições análogas à de escravidão. Ambos ficaram em 4º lugar em relação a todos os demais estados brasileiros, atrás somente do Pará (17), São Paulo (32) e Minas Gerais (37).

A ‘lista suja”, como é popularmente conhecida, é o principal instrumento de políticas públicas para o combate ao trabalho escravo. Por meio dela, é possível verificar e combater o problema.

De acordo com o MTE, ao menos 99 trabalhadores foram submetidos às condições de trabalho similares à escravidão na região nos últimos anos. Os casos foram registrados em 19 municípios.

A lista nacional teve sua maior atualização da história, com 204 nomes adicionados. No Nordeste, os estados ficaram à frente do Maranhão (13), Ceará (5), Pernambuco (4), Rio Grande do Norte (3), Alagoas (3), Paraíba (2) e Sergipe (2).

A divulgação é feita em abril e outubro de cada ano. Na lista divulgada nesta terça-feira, foram acrescentados 14 novos nomes ao documento. Os demais empregadores já constavam na lista desde abril.

Os nomes só são adicionados ao cadastro após a conclusão do processo administrativo que julgou o caso, com uma decisão sem possibilidade de recurso. E retirados em caso de novas decisões judiciais ou por completarem o período de dois anos.

Cidades da Bahia com empregadores envolvidos:

  1. Sento Sé: cinco casos com 22 trabalhadores;
  2. Santa Luzia: um caso com 11 trabalhadores;
  3. Elísio Medrado: um caso com um trabalhador;
  4. Xique-Xique: um caso com 10 trabalhadores;
  5. Mulungu do Morro: um caso com um trabalhador;
  6. Ribeirão do Largo: um caso com três trabalhadores;
  7. Salvador: um caso com um trabalhador;
  8. Canavieiras: um caso com um trabalhador;
  9. Santa Cruz Cabrália: um caso com dois trabalhadores;
  10. Ilhéus: dois casos com seis trabalhadores;
  11. Feira de Santana: dois casos com dois trabalhadores;
  12. Várzea Nova: um caso com 12 trabalhadores;
  13. Angical: um caso com dois trabalhadores;
  14. Baixa Grande: um caso com um trabalhador;
  15. Cardeal da Silva: um caso com um trabalhador;
  16. Uruçuca: um caso com um trabalhador;
  17. Ipirá: dois casos com três trabalhadores;
  18. Jacobina: um caso com 14 trabalhadores;
  19. Itabuna: um caso com cinco trabalhadores.

Existe um canal específico para denúncias de trabalho similar à escravidão: é o Sistema Ipê, disponível pela internet. O denunciante não precisa se identificar, basta acessar o sistema e inserir o maior número possível de informações.

A ideia é que a fiscalização possa, a partir dessas informações do denunciante, analisar se o caso de fato configura trabalho similar à escravidão e realizar as verificações in loco.

FONTE: g1.Globo.com/ba/bahia

CONHEÇA O NOSSO INSTAGRAM. SIGA-NOS…

SE INSCREVA EM NO NOSSO CANAL E TENHA ACESSO A VÍDEOS INTERESSANTÍSSIMOS. CLIQUE AQUI


Curta e Compartilhe.


Leia Também