Resgates ocorreram em agosto, durante operação do MPT em todo Brasil. Entre as vítima estão doméstica, vigilantes e agricultores.
Onze pessoas foram resgatadas de trabalhos similares ao escravo em diferentes regiões da Bahia durante o mês de agosto. Segundo o Ministério Público do Trabalho do estado (MPT-BA), entre os resgatados estão empregadas domésticas, vigilantes e agricultores.
Os resgates foram feitos durante a Operação Resgate 3, que aconteceu em diversas regiões do país. O balanço na Bahia foi de:
- 1 doméstica resgatada em uma residência em Vitória da Conquista, no sudoeste da Bahia
- 5 pessoas resgatadas em uma empresa em Cândido Sales, no sudoeste do estado, sendo que 3 trabalhavam na produção de carvão e 2 no plantio de mandioca
- 5 vigilantes resgatados em uma empresa de segurança em Barra, no oeste da Bahia
Segundo o MPT, como os casos ainda estão em negociação outros detalhes não foram divulgados, como por exemplo se houve falta do pagamento de salários, atividades sem assintatura da Carteira de Trabalho, além das condições de higiene e alimentação as quais os trabalhadores eram submetidos.
Além desses casos, outra situação envolvendo uma empregada doméstica foi analisada pelo MPT-BA na Região Metropolitana de Salvador, mas não foi possível configurar o caso como “condição de degradação humana”.
Vigilantes resgatados
Os cinco vigilantes resgatados faziam a segurança de uma fazenda. Eles viviam no local e dormiam em barracas de lona, sem acesso a água potável.
O MPT informou que está negociando com a empresa de vigilância e com a fazenda contratante para garantir o pagamento dos funcionários.
Entre os pagamentos, estão os valores de rescisão do contrato de trabalho e de indenização por danos morais. Ninguém foi preso. G1/bahia
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