“Ao longo desse mês, temos vivido em uma angústia constante. Minha irmã perdeu um rim, e nós perdemos a fé no sistema de justiça”, diz irmã.
Uma tragédia que ocorreu há exatamente um mês ainda mantém uma família no Povoado Cafezal em busca de respostas e justiça. No dia 6 de julho, um acidente na estrada que liga Barra do Choça ao Povoado Cafezal deixou uma vítima gravemente ferida, Lucilene Bispo de Carvalho, de 36 anos, que perdeu um rim devido ao impacto da colisão.
Segundo relatos da irmã da vítima, Lucilene estava a caminho de casa após um dia de trabalho na lavoura, quando uma motocicleta a atingiu violentamente em um trecho da estrada. O acidente não apenas resultou em sérias lesões físicas, mas também desencadeou uma dor emocional profunda para toda a família.
O desespero da família não se limita às cicatrizes visíveis. Eles expressam uma angústia crescente pela falta de respostas e pelo aparente desdobramento de impunidade. Mesmo com evidências claras e o testemunho de uma pessoa presente no local no momento do acidente, a família enfrenta obstáculos significativos para ver algum progresso na investigação.

De acordo com Meire, irmã de Lucilene, “Ao longo desse mês, temos vivido em uma angústia constante. Minha irmã perdeu um rim, e nós perdemos a fé no sistema de justiça”. Meire também expressou sua frustração diante da demora das autoridades em convocar o suspeito para prestar depoimento.
Após o acidente, Lucilene passou oito angustiantes dias hospitalizada, submetendo-se a procedimentos médicos intensivos após perder um rim. A família, buscando clareza sobre o andamento da investigação, procurou informações na delegacia local, mas até agora as respostas concretas permanecem elusivas.
A família de Lucilene está fazendo um apelo veemente às autoridades competentes para que conduzam a investigação de forma mais diligente e efetiva. Eles destacam que sua busca por justiça não se restringe apenas à vítima, mas visa a garantia da segurança e responsabilidade no trânsito, visando proteger toda a comunidade.
A família de Lucilene e a comunidade de Barra do Choça permanecem unidas na esperança de que a justiça seja finalmente feita.