Saiba como amar a si mesmo para amar o outro
Relacionamentos é como estacionar um carro grande, em uma vaga apertada. É preciso manobrar para não bater. Para uma melhor manobra, é preciso não somente olhar para a frente, mas também para trás, os lados, e considerar os pontos cegos.
Essa analogia é muito válida, pois faz pensar que não somente é preciso olhar para seu próprio carro (ou a si mesmo), como para o espaço e o carro (ou pessoa) ao lado. Viver a dois é se dedicar a essa alternância de pensamentos que uma baliza requer.
Geralmente, as pessoas querem um relacionamento pois necessitam que, de certa forma, o vazio interno e tudo aquilo que não está bem saia do foco. Entretanto, é importante aprender que não dá para simplesmente tirar as mãos do volante, ou então o carro irá bater.
Ademais, além de não poder retirar as mãos do volante, existem mecanismos internos que fazem com que a direção funcione e flua: os pedais, a marcha, e às vezes o freio de mão. A visão romantizada do amor sugere que as pessoas ingressam em relacionamentos de forma precária, sem o mínimo de autocuidado e responsabilidade emocional.
Independente de qual seja a natureza do seu relacionamento (amizade, namoro, sugar daddy privacy. casamento, entre outros), tratar bem a pessoa que vive ao seu lado é algo essencial. Lidar com as emoções não é algo fácil, mas fará da sua vida e dos seus relacionamentos, algo muito mais construtivo e significativo.
Em alguns casos, uma mudança de comportamento tal como redobrar o cuidado com o outro e o respeito consigo mesmo, fará com que estimule a sua melhor versão de si surja. Essa será capaz de aumentar a qualidade dos seus relacionamentos com os outros, assim como para consigo mesmo. Lembre-se que não se trata mais de uma criança indefesa, mas de um adulto.