A Secretaria de Saúde promoveu, na manhã desta quarta-feira (12/05), o primeiro encontro dos profissionais da área da saúde junto às mães de crianças com Transtorno do Espectro do Autismo (TEA) para estruturação do Projeto Terapêutico Singular, uma iniciativa municipal para oferecer suporte às famílias que precisam de escuta e atendimento especializado.
Estavam presentes no encontro o prefeito Oberdan Rocha, a secretária de saúde Leila Paula, o diretor de departamento de projetos e captação de recursos Danilo Rocha representando o vereador Paulinho Bateria, além de enfermeiros, fisioterapeutas, nutricionistas, fonoaudiólogos, educadores físicos, psicólogos e dentistas junto as mães, numa roda de conversa propiciada para que as mães pudessem expressar a necessidade de cada criança, adolescente ou adulto autista.
Pessoas com TEA possuem dificuldade no desenvolvimento da comunicação e interação social, apresentando, muitas vezes, comportamentos repetitivos. O autismo é uma condição que pode apresentar-se de forma leve ou disfuncional e divide-se em três níveis (1, 2 e 3). Portanto, as características variam de acordo a especificidade de cada pessoa.
Durante o encontro, os profissionais puderam ouvir as dificuldades vivenciadas por cada família para avaliação e construção do plano de ação para fornecer as ferramentas necessárias para atender não só os autistas, mas também acolher os familiares. A secretária e mãe Leila Paula agradeceu aos presentes e fez um chamamento para que as genitoras, tão guerreiras, não fossem esquecidas.
A convidada Talita Ferraz deu seu emocionante relato como enfermeira e mãe de uma adolescente autista. Destacou o papel da mãe como a maior especialista dos filhos, que busca entender a sensibilidade do autista e, dessa forma, equilibrar suas necessidades e particularidades.
Já Edgard Felipe, psicólogo, pontuou a importância de estender o acompanhamento para essas mães, visto que se trata de uma figura de destaque no dia a dia dos filhos. Para o tratamento do autista é imprescindível um ambiente harmonioso, portanto o acompanhamento familiar deve ser um ponto de atenção da equipe médica.
Outros encontros serão marcados posteriormente, para discussão e aplicação do Projeto Terapêutico Singular. Por isso, a Secretaria de Saúde se coloca à disposição das famílias e estende o convite à outras mães que se sintam abraçadas a fazer parte do Projeto.
