Ambulantes de Vitória da Conquista estão impossibilitados de comercializar seus produtos na feira livre de Barra do Choça, o relato é de Venilson, feirante há mais de 20 anos, no município. Uma comissão de feirantes procurou o Blog do Jorge Amorim com imagens e vídeos manifestando sua indignação quanto a posição adotada pelo município em proibir suas atividades.
Ele conta, que ele e seus companheiros foram proibidos de desembarcar os produtos e montar suas barracas na feira, no entanto, existiam feirantes do município com barracas montadas com os mesmos produtos, sentiu-se discriminado. “Nós, feirantes, não temos outra renda. Chegamos para trabalhar, com a mercadoria toda pronta, e fomos impossibilitados de comercializar os nossos produtos” reclamou.Atuando há mais de 17 anos em Barra do Choça, o ambulante Cleber, informou que nunca passou por um momento deste. Segundo ele, são mais de 35 pais de famílias que dão o duro para garantir o sustento da família, e que agora não sabe o que fazer. Inconformado com as medidas, pediu providências.O Blog do Jorge Amorim procurou o coordenador da vigilância sanitária, como não conseguiu contato, falou com a servidora Iracema da secretaria de infra estrutura. Ela informou que a vigilância cumpriu as determinações estabelecidas pelo Comitê Gestor de Enfrentamento da Covid-19 em Barra do Choça, tomadas em reunião na última segunda feira (19). O comitê foi criado com o intuito de discutir e tomar decisões no combate a doença no município.
O coordenador Claudio Brito procurou o Blog, e explicou que a ação da Vigilância Sanitária foi para garantir o cumprimento do Decreto Municipal. Informou que no sábado anterior, os comerciantes já haviam sido orientados que não seria permitido a sua atuação na feira, como meio de diminuir o fluxo de pessoas na feira do sábado(24). Segundo ele, a operação começou às 22h, da sexta-feira(23).
De acordo com o Decreto, “Será permitida a entrada de feirantes de outras cidades na feira livre do município que comercializem exclusivamente produtos alimentícios essenciais, tais como carnes, hortifrúti, biscoitos, produtos derivados do leite e cereais”.
Sentindo-se prejudicados, os feirantes prometeram levar a discussão à comunidade, para que suas reclamações cheguem até a administração e as demais entidades e que possam ser resolvidas.
Atualização: Às 19h39, de 25/05