Com um total de 188.974 pessoas já contaminadas pelo novo coronavírus, segundo o Ministério da Saúde, o Brasil é hoje o sexto país em número de infectados segundo a Universidade Johns Hopkins. Com isso, já tem mais infectados que a França (178.184).
A lista é liderada pelos Estados Unidos, que registra 1.388.936 casos, seguido por Rússia, com 242.271, Reino Unido, com 230.985, Espanha, com 228.691, e Itália, 222.104. O Brasil aparece, assim, em sexto lugar no painel da universidade, que apresenta defasagem em relação ao número recém-divulgado pelo governo brasileiro.
Os dados atualizados pelo Ministério da Saúde, divulgados hoje, contabilizam 13.149 mortes pelo novo coronavírus no Brasil, com 749 óbitos registrados nas últimas 24 horas.
De ontem para hoje, foram 11.385 novos diagnósticos, o maior número registrado desde o início da pandemia. Até então, o maior número de novos casos registrados de um dia para o outro foi 10.611, conforme publicado pela pasta em 9 de maio.
A taxa de letalidade é de 7% no país, com 2.050 óbitos em investigação. O governo também divulgou que 97.402 pacientes (51,4%) estão em acompanhamento e 78.424 (41,5%) já se recuperaram da doença.
O Ministério da Saúde não deu mais detalhes sobre novas ações no combate ao vírus, pois a entrevista coletiva de hoje, concedida diariamente pela pasta, foi cancelada. UOL
A pandemia nos estados
O Ceará, agora com 19.156 casos, ultrapassou o Rio de Janeiro em quantidade de diagnosticados — o Rio apresenta 18.728 casos — e é o segundo estado com mais infectados do país, atrás de São Paulo (51.097 casos).
Já o estado do Amazonas (15.816 casos) assume o quarto lugar entre os mais atingidos, ultrapassando Pernambuco (14.901 casos).
A lista de estados com mais casos registrados nas últimas 24 horas é liderada por São Paulo (3.378), Amazonas (1.648) e Pará (1.002).
Mais de mil cidades tiveram mortes por covid
Um levantamento feito pelo UOL aponta que, até ontem, ao menos 1.004 cidades do país já registraram mortes pelo novo coronavírus. O valor corresponde a 18% dos municípios brasileiros.
Todos os estados e capitais, incluindo o Distrito Federal, registraram óbitos pela doença. Diante deste cenário, quatro estados endureceram medidas de isolamento social na tentativa de conter a infecção pelo vírus: Maranhão, Pará, Ceará e Pernambuco.
Bolsonaro volta a defender uso da cloroquina
Comprimidos de cloroquina
Imagem: Foto: HeungSoon/Pixabay
O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) voltou a defender, hoje, o uso da cloroquina no tratamento para casos de coronavírus, ainda que o medicamento não tenha eficácia comprovada contra a covid-19.
“Enquanto não tiver medicamento comprovado no mundo, temos esse no Brasil que pode dar certo ou não, mas como não pode esperar quatro ou cinco dias, é melhor usar”, declarou Bolsonaro.
A fala do presidente ocorre um dia depois do ministro da Saúde, Nelson Teich, alertar sobre os efeitos colaterais da cloroquina. Por meio de rede social, Teich afirmou que o paciente que decidir usar a medicação “deve entender os riscos” e assinar um termo de consentimento.
Antecessor de Teich na Saúde, Luiz Henrique Mandetta (DEM) chegou a afirmar, em mais de uma ocasião, que a cloroquina pode provocar arritmia e mesmo infarto, recomendando que seu uso fosse apenas dentro de ambiente controlado, como em hospitais.
Como é feita a atualização da Saúde
Os números de diagnósticos e óbitos confirmados nas últimas 24 horas não necessariamente ocorreram no último dia. Segundo o Ministério da Saúde, a fila de testes faz com que os óbitos sejam até um mês após terem ocorrido.
O UOL já identificou atrasos de até 51 dias para a oficialização de mortes. Por conta dessa atualização retroativa, no início da pandemia o número real de mortes ocorridas até uma certa data chegava a ser o dobro daquela divulgada pelo Ministério da Saúde.
COMUNICAR ERROCom 188.974 casos confirmados, Brasil tem mais contaminados que a França
Do UOL, em São Paulo
13/05/2020 19h14Atualizada em 13/05/2020 20h44
Com um total de 188.974 pessoas já contaminadas pelo novo coronavírus, segundo o Ministério da Saúde, o Brasil é hoje o sexto país em número de infectados segundo a Universidade Johns Hopkins. Com isso, já tem mais infectados que a França (178.184).
A lista é liderada pelos Estados Unidos, que registra 1.388.936 casos, seguido por Rússia, com 242.271, Reino Unido, com 230.985, Espanha, com 228.691, e Itália, 222.104. O Brasil aparece, assim, em sexto lugar no painel da universidade, que apresenta defasagem em relação ao número recém-divulgado pelo governo brasileiro.
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Os dados atualizados pelo Ministério da Saúde, divulgados hoje, contabilizam 13.149 mortes pelo novo coronavírus no Brasil, com 749 óbitos registrados nas últimas 24 horas.
De ontem para hoje, foram 11.385 novos diagnósticos, o maior número registrado desde o início da pandemia. Até então, o maior número de novos casos registrados de um dia para o outro foi 10.611, conforme publicado pela pasta em 9 de maio.
A taxa de letalidade é de 7% no país, com 2.050 óbitos em investigação. O governo também divulgou que 97.402 pacientes (51,4%) estão em acompanhamento e 78.424 (41,5%) já se recuperaram da doença.
O Ministério da Saúde não deu mais detalhes sobre novas ações no combate ao vírus, pois a entrevista coletiva de hoje, concedida diariamente pela pasta, foi cancelada.
A pandemia nos estados
O Ceará, agora com 19.156 casos, ultrapassou o Rio de Janeiro em quantidade de diagnosticados — o Rio apresenta 18.728 casos — e é o segundo estado com mais infectados do país, atrás de São Paulo (51.097 casos).
Já o estado do Amazonas (15.816 casos) assume o quarto lugar entre os mais atingidos, ultrapassando Pernambuco (14.901 casos).
A lista de estados com mais casos registrados nas últimas 24 horas é liderada por São Paulo (3.378), Amazonas (1.648) e Pará (1.002).
Mais de mil cidades tiveram mortes por covid
Um levantamento feito pelo UOL aponta que, até ontem, ao menos 1.004 cidades do país já registraram mortes pelo novo coronavírus. O valor corresponde a 18% dos municípios brasileiros.
Todos os estados e capitais, incluindo o Distrito Federal, registraram óbitos pela doença. Diante deste cenário, quatro estados endureceram medidas de isolamento social na tentativa de conter a infecção pelo vírus: Maranhão, Pará, Ceará e Pernambuco.
Bolsonaro volta a defender uso da cloroquina
Comprimidos de cloroquina
Imagem: Foto: HeungSoon/Pixabay
O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) voltou a defender, hoje, o uso da cloroquina no tratamento para casos de coronavírus, ainda que o medicamento não tenha eficácia comprovada contra a covid-19.
“Enquanto não tiver medicamento comprovado no mundo, temos esse no Brasil que pode dar certo ou não, mas como não pode esperar quatro ou cinco dias, é melhor usar”, declarou Bolsonaro.
A fala do presidente ocorre um dia depois do ministro da Saúde, Nelson Teich, alertar sobre os efeitos colaterais da cloroquina. Por meio de rede social, Teich afirmou que o paciente que decidir usar a medicação “deve entender os riscos” e assinar um termo de consentimento.
Antecessor de Teich na Saúde, Luiz Henrique Mandetta (DEM) chegou a afirmar, em mais de uma ocasião, que a cloroquina pode provocar arritmia e mesmo infarto, recomendando que seu uso fosse apenas dentro de ambiente controlado, como em hospitais.
Como é feita a atualização da Saúde
Os números de diagnósticos e óbitos confirmados nas últimas 24 horas não necessariamente ocorreram no último dia. Segundo o Ministério da Saúde, a fila de testes faz com que os óbitos sejam até um mês após terem ocorrido.
O UOL já identificou atrasos de até 51 dias para a oficialização de mortes. Por conta dessa atualização retroativa, no início da pandemia o número real de mortes ocorridas até uma certa data chegava a ser o dobro daquela divulgada pelo Ministério da Saúde.
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