A Câmara Municipal de Barra do Choça realizou nesta sexta-feira (08), no Plenário Fidelis Pereira, a Audiência Pública para discutir o Projeto de Lei nº 13 que dispõe sobre o Plano Setorial de Abastecimento de Água e Esgotamento Sanitário no município de Barra do Choça
De acordo com o relator do Projeto Francisco Amorim, o objetivo da Audiência foi ouvir os representantes da Empresa Baiana de Águas e Saneamento – EMBASA, Executivo Municipal, Lideranças e Comunidade em geral.
Estiveram presentes o presidente Manoel Nascimento, o secretário de Administração, Alex Marcos, os ex-prefeitos, Oberdan Rocha e Gesiel Ribeiro, os representantes da Embasa, Joselito Pires e Paulo Magalhães, o representante da Associação dos Irrigantes, Eric Fabiano, os vereadores, Oldemberto Lopes, Ronaldo Lima, Fabrício Martins, Zumiro do Pau Brasil, João Batista, Valdomiro Francisco, Manoel Gomes, representantes de Sindicatos, Cooperativas, Estudantes, etc.
Mais uma vez, o município de Barra do Choça resiste e protela a assinatura do contrato com a EMBASA, a afirmação foi do relator do Francisco Amorim (PDT). Após explanar com bastante propriedade sobre o referido projeto, o edil enumerou alguns aspectos que segundo ele não estavam contemplados, como a questão dos irrigantes, que através das ações do INEMA/EMBASA e POLÍCIA foram tratados como criminosos, tendo seus equipamentos apreendidos e impossibilitados de produzir.
O vereador questionou o sistema de esgotamento sanitário no município, que praticamente inexiste e precisa ser revisto. O edil colocou em dúvida a qualidade da água da Rio Catolé, segundo ele, hoje, uma grande quantidade de dejetos humanos que são lançados in natura no rio e cobrou da empresa a garantia da qualidade da água a ser oferecida á população. Finalizando, o vereador informou que 100% da população de Barra do Choça está insatisfeita com o Sistema Operacional da Embasa no município.
Após ouvir as explicações dos representantes da Empresa e do Executivo, bem como as explanações dos vereadores e das demais autoridades, o presidente Manoel Nascimento (PP), decidiu pedir mais um tempo ao gestor, afim de garantir no plano, a inclusão das propostas apresentadas.
