Com o fim das convenções partidárias nesse fim de semana, os candidatos a cargos eletivos nas eleições de outubro já foram definidos. O prazo para que os partidos oficializem esses nomes, com chapas completas e coligações no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) se encerra nesta segunda-feira (6). Ao todo, 13 candidatos e seus vices vão disputar a Presidência da República.
O candidato do MDB, partido do atual presidente Michel Temer (MDB), é o ex-ministro da Fazenda Henrique Meirelles. Em abril, ele pediu sua exoneração da pasta para concorrer ao cargo. No entanto, seu vice, o ex-governador do Rio Grande do Sul, Germano Rigotto (MDB), só foi definido no sábado (4). Isolado pelos demais partidos, o MDB fechou coligação apenas com o PHS.
O PDT enfrenta uma situação parecida com a candidatura do ex-ministro Ciro Gomes. A sigla tentou formar uma aliança com o PSB, mas, após articulações do PT, acabou fechando coligação apenas com o Avante. Assim, o pedetista terá a senadora Kátia Abreu (PDT-TO) como sua candidata a vice.
Mas o PT também ficou com pouco apoio. Como o partido insiste na candidatura do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), que pode ser indeferida pelo TSE, suas alianças são com o Pros e com o PCdoB, que após oficializar a candidatura de Manuela d’Ávila, na manhã de domingo (5), anulou o ato. A expectativa é que ela assuma o posto de vice na chapa de Lula, substituindo o ex-prefeito de São Paulo, Fernando Haddad (PT).
O PSDB, por outro lado, possui a maior coligação, com o apoio de oito partidos. PP, PTB, PSD, SD, PRB, DEM, PPS e PR formam o chamado “centrão”, unidos pela eleição do ex-governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), que mais uma vez tenta assumir o Palácio do Planalto. Como vice, o tucano terá a senadora gaúcha Ana Amélia (PP). Bahia Notícias
Fora desse bloco, o Podemos lançou a candidatura de Álvaro Dias. Na última semana, o partido fechou uma coligação com o PSC, que retirou a candidatura de Paulo Rabello para indicá-lo como vice. A coligação conta ainda com o PRP e o PTC.
Após a negativa da advogada e co-autora do pedido de impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff (PT), Janaína Paschoal, o polêmico Jair Bolsonaro (PSL) acabou escolhendo o general Hamilton Mourão (PRTB) como seu vice. Aliado apenas com o PRTB, o deputado federal aparece como o segundo colocado nas pesquisas de intenções de voto.
Mais uma vez, a ex-senadora Marina Silva (Rede) disputa a Presidência da República. Para o pleito de 2018, ela tem o médico Eduardo Jorge (PV) como seu vice. O PV também é o único partido com quem a Rede está coligada.
Já o PSOL se coligou ao PCB com o lançamento de uma chapa pura. A sigla tem o líder do Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST), Guilherme Boulos, e a líder indígena Sônia Guajajara como candidatos a presidente e vice, respectivamente.
Outros candidatos que disputam a Presidência da República sem coligações são José Maria Eymael (DC), com Helvio Costa (DC) de vice; Vera Lúcia (PSTU), com Hertz Dias (PSTU); João Amoêdo (Novo), com Christian Lohbauer (Novo); João Goulart Filho (PPL), com Léo Alves (PPL); e o Cabo Daciolo (Patriota), que tem como vice Suelene Balduino (Patriota).