Blog do Jorge Amorim

Com cardiopatia rara, itapetinguense recém-nascida aguarda transferência para cirurgia corretiva de malformação do coração

Uma bebê recém-nascida está internada com uma cardiopatia considerada rara, no Hospital Municipal Esaú Mattos, em Vitória da Conquista, sudoeste da Bahia. Ela deve ser transferida para Salvador ainda nesta quarta-feira (29/08), para fazer uma cirurgia corretiva da malformação do coração.

A pequena Eloá é filha de Maria Eduarda Pereira Santos, de 15 anos, e tem 19 dias de vida. Ela nasceu com a artéria aorta, que é a principal do sistema cardiovascular, e a artéria pulmonar, responsável pela filtragem do sangue, trocadas.

Ela apresentou os sintomas da anomalia, conhecida como transposição dos grandes vasos, logo após nascer. Segundo especialistas do hospital, a cardiopatia dela é rara e apenas 5% a 7% das crianças apresentam um quadro semelhante.

A avó da bebê, Ismeire Souza Pereira, conta que ela não chegou a ter alta do hospital. “Ela começou a apresentar um quadro de insuficiência respiratória, saindo uma secreção no nariz, ficando roxinha. Então, ela foi encaminhada para um setor de observação, onde foi diagnosticada uma malformação no coração”, disse.

O problema dela só pode ser resolvido por meio de cirurgia, segundo explica a médica diarista da UTI Neonatal do Esaú Mattos, Rosana Tavares. “O tratamento é cirúrgico e nós aqui não temos cirurgia cardiovascular. Então nós precisamos transferir para um grande centro para que ela faça a cirurgia“.

A família da pequena chegou a entrar com um pedido de liminar urgência, para a transferência da criança para Salvador, onde a cirurgia deve ser feita. De acordo com a Secretaria da Saúde do Estado da Bahia (Sesab), Eloá deve ser transferida para o Hospital Santa Izabel ainda nesta quarta.

Enquanto o procedimento não é feito, a criança recebe uma medicação diária, que custa em média R$ 5 mil. Por enquanto, os custos do medicamento são bancados pelo hospital de Vitória da Conquista.

A mãe de Elóa, Maria Eduarda Pereira Santos, aguarda o momento em que vai poder levar a filha para casa. “Eu queria mesmo era ir para casa com ela, sabe? Ela bem, sem precisar de nada, sem precisar fazer nada. Mas agora é esperar”. *G1


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