Cerimônia na zona sul da capital foi restrita aos familiares
Sueli Borba, de Belém do Pará, chegou neste sábado (17) em São Paulo para encontrar familiares, mas quando soube da morte de Marcelo Rezende, resolveu reservar o domingo para acompanhar o enterro do jornalista. – Em todas as TVs em que ele esteve, eu estava acompanhando. Eu o acompanho desde sempre.
Luis Antônio Rozo, motorista de ônibus em São Paulo, aguardou por mais de uma hora no cemitério pelo momento do sepultamento. Ele contou que considerava Rezende um amigo e se emocionou, dizendo que as tardes ficarão vazias sem o jornalista. – Ele era amigo de todo mundo. Ele não gostava de mentira. Ele era duro na queda.
O casal Nelson e Vera Faustino, do bairro paulistano Jardim Luso, também estava no local e contou que era um ritual da tarde acompanhar Marcelo Rezende no programa Cidade Alerta, já que ela é dona de casa e ele, aposentado. Eles queriam acompanhar o enterro do jornalista, mas chegaram atrasados. Ainda assim, fizeram questão de deixar um buquê de flores no local onde Rezende foi sepultado. Vera conta que era fã do bordão “Corta pra mim!” e começou a acompanhar o Rezende desde que ele veio para a Record TV.
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– Eu adorava o programa dele, as brincadeiras dele. Acho que tudo o que ele fez era para ajudar as pessoas.
Rezende morreu neste sábado (16), aos 65 anos, em decorrência de um câncer. O velório do jornalista da Record TV aconteceu neste domingo, na Assembleia Legislativa de São Paulo, e foi aberto ao público.
Fãs, familiares e colegas de trabalho estiveram na assembleia para se despedir de Rezende. Entre eles, Percival de Souza, Fabiola Gadelha e Luiz Bacci, colegas do apresentador no Cidade Alerta. Além deles, apresentadores, empresários e profissionais de televisão estiveram presentes.