Médicos, investigadores, delegados, escrivães, agentes penitenciários, bancários, motoristas de ônibus, bancários, professores, servidores públicos da rede estadual, aeroviários vão aderir à greve geral agendada para a próxima sexta-feira, 28. Por 24 horas servidores do mais distintos setores, irão cruzar os braços contrários às reformas trabalhistas e da Previdência propostas pelo governo de Michel Temer (PMDB), além da lei de terceirização, sancionada pelo presidente.
O movimento foi proposto pelas centrais sindicais e as Frentes Brasil Popular e Povo Sem Medo.
“Os delegados vão manter os plantões e atender a urgência e emergência. As investigações serão paralisadas”, explica o presidente do Sindicato dos Delegados de Mato Grosso, Wagner Bassi. Ao Olhar Direto ele ponderou ainda: “nós, policiais, apresentamos ao Governo uma nova proposta considerando que nossa expectativa de vida é menor em dez anos do restante da população por ser uma atuação de risco. Pela forma como está proposto, o policial vai morrer antes que consiga se aposentar”, reclama. A proposta encaminhada pelo governo em dezembro do ano passado determinava a idade de 65 anos e 25 anos de tempo de contribuição para a aposentadoria, inserindo a categoria na regra geral do funcionalismo. *Olhar Direto