O Plenário da Câmara Municipal de Vereadores de Barra do Choça ficou pequeno para tantos servidores municipais que foram protestar pela forma desrespeitosa como foram demitidos na última terça-feira, 03 de janeiro.
O encontro foi uma iniciativa do presidente da Casa, Paulo de Jesus em atendimento a solicitação da presidente do Conselho Municipal de Saúde, Roberlândia Monteiro. Na oportunidade, a técnica de enfermagem com mais de 21 de atuação a frente da saúde do município, Roberlândia Monteiro, disse que os servidores que atuam pela OSCIP, passaram por uma situação muita constrangedora, ao serem demitidos, pela secretaria de saúde, Leliane Oliveira. Roberlândia chamou a atenção para um fato preocupante que está ocorrendo neste início de gestão. Segundo ela, houve a denúncia de que há inúmeras salas de vacinas sem funcionamento, por falta de pessoal habilitado. Ela criticou ainda a forma como os servidores foram dispensados dos seus trabalhos. Nós continuamos ainda em serviço, pois não recebemos nada oficialmente e entraremos na justiça por nossos direitos, disse.
Em seguida quem pronunciou foi o vereador Manoel Nascimento (PP), disse, nunca vi tanto tumulto em tão pouco tempo de Governo, referindo-se a questão da GCM, do atraso no pagamento dos professores e a demissão dos servidores da saúde do município de Barra do Choça. Já o vereador Ro Pneus (PSDB), disse que trabalhou na saúde e conhece a qualidade destes profissionais que foram demitidos. Segundo o edil, estes profissionais trabalham com amor, com coração e são dedicados. Farei de tudo para que as coisas sejam resolvidas, e sejam bom para vocês e para o município. Participaram do ato, os vereadores Paulo de Jesus, Manoel Nascimento, Francisco Amorim, Sidalva Pereira, Anderson do Cafezal, Zumiro do Pau Brasil e Ro Pneus, além dos servidores da saúde e do social, entre eles: Médicos, nutricionistas, agentes comunitários, auxiliares administrativos, enfermeiros, assistentes social, agentes de endemias, etc.Pelos servidores da assistência social quem se manifestou relatando a forma da demissão, foi a servidora Josana Rocha. Segundo ela, os funcionários do social, também desaprovaram a forma como ocorreu a demissão. Segundo ela, o secretário sequer desceu para dá a informação, e nem nos foi passado nenhum documento oficializando a demissão, questionou.Pelo Centro Comunitário se pronunciaram Evania Prado e Reginaldo acerca das medidas em que e entidade pretende tomar acerca daquilo que o considera como uma prática ilegal. Segundo eles, a OSCIP não recebeu nenhum documento oficializando a quebra de contrato. A orientação é para que os servidores permaneçam em seus locais de serviços, até as coisas se ajeitarem. Cerca de duzentos servidores tem direitos ao salário do mês de janeiro, garantiu o representante da Entidade.
Após as considerações finais, o vereador Paulo de Jesus fez um retrospecto acerca da ação, apresentou algumas sugestões dentre elas, uma reunião com o MP e posteriormente, outras medidas mais duras, podendo até vir a pedir o bloqueio dos recursos do município do ano de 2016, disse.