Equipe responsável pela matéria – Carla Moitinho, Grasiele Almeida, Scarlethi Mileni – 3º B Noturno.
Na zona rural de Barra do Choça algumas mudanças estão ocorrendo lenta e gradualmente na dinâmica da economia cafeeira; a tradicional mão-de-obra dos “catadores de café” está sendo substituída pela mecanização agrícola
Na zona rural de Barra do Choça, região Sudoeste da Bahia, algumas mudanças estão ocorrendo lenta e gradualmente na dinâmica da economia cafeeira. A tradicional mão-de-obra dos “catadores de café” está sendo substituída pela mecanização agrícola. Apesar disso, durante o período de colheita do café, aumenta consideravelmente a oferta de trabalho nas lavouras do município. A região do Planalto da Conquista responde por mais da metade da produção de café arábica da Bahia.
São necessárias mãos ágeis para selecionar os grãos maduros do café. Por isso, durante o período de colheita, as propriedades contratam trabalhadores com carteira assinada, uma exigência do Ministério do Trabalho. Os produtores rurais, no entanto, estão substituindo, gradualmente, esta força de trabalho por máquinas, na busca por mais produtividade e economia na lavoura.
Em 2014, por exemplo, [de acordo com o site expressomt.com.br] numa propriedade de 160 hectares, Ariomar Dias estimava a colheita de cerca de 6 mil sacas do grão, 20% a mais que no ano anterior. Ele chegou a contratar 80 trabalhadores rurais para a colheita. No entanto, nas etapas seguintes da colheita, a mão-de-obra foi mecanizada.
O cafeicultor ganha em agilidade e também em produtividade, tendo em vista que o trabalho de apenas uma máquina chega a substituir cerca de 150 pessoas. Algumas colheitadeiras chegam a custar cerca de R$ 550 mil. Por outro lado, o trabalhador rural perde, pois as vagas de trabalho, já escassas em tempos de crise e desemprego, tornam-se ainda mais raras.
Mudanças – de acordo com o secretário municipal de Agricultura, Eric Fabiano Silva, a cafeicultura de Barra do Choça ainda é a principal atividade econômica do município. Apesar da crescente mecanização, a lavoura cafeeira é responsável por algo em torno de 85% de todos os rendimentos ligados à atividade agrícola em Barra do Choça. Também é responsável, em períodos de baixa produção, por cerca de 4 mil postos de trabalho, durante a colheita, contribuindo para a injeção de recursos na economia do município. E um fator interessante em relação à cafeicultura é que no período de lavoura nos últimos anos, por meio da atuação do Ministério do Trabalho, a maioria das médias e grandes propriedades contratam os trabalhadores por meio da carteira assinada, de forma regular.
Por José Amorim
Desse modo, isso eleva o número de postos de trabalho com carteira assinada no município durante o período. Em 2015, por exemplo, segundo o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (CAGED), que é o órgão oficial do pais em relação ao controle de geração de emprego e renda, o município de Barra do Choça ficou em segundo lugar na abertura de novos postos de trabalho com carteira assinada no estado da Bahia. O saldo de Barra do Choça foi de 329 postos. Esse número é calculado a partir da diferença entre o total de admissões e de desligamentos. Os dados foram sistematizados pela Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI), referentes ao mês de junho de 2015.
Podemos, portanto, afirmar que a cafeicultura ainda é uma atividade muito importante para o município e o que a gente costumava dizer é que o café ainda é o “carro chefe” da nossa economia.
Cafeicultura barrachocense passa por mudanças estruturais
Na zona rural de Barra do Choça algumas mudanças estão ocorrendo lenta e gradualmente na dinâmica da economia cafeeira; a tradicional mão-de-obra dos “catadores de café” está sendo substituída pela mecanização agrícola
Equipe responsável pela matéria – Carla Moitinho, Grasiele Almeida, Scarlethi Mileni – 3º B Noturno.
Símbolo de Barra do Choça, a Catadora de Café perde espaço para as colheitadeiras mecanizadas
Na zona rural de Barra do Choça, região Sudoeste da Bahia, algumas mudanças estão ocorrendo lenta e gradualmente na dinâmica da economia cafeeira. A tradicional mão-de-obra dos “catadores de café” está sendo substituída pela mecanização agrícola. Apesar disso, durante o período de colheita do café, aumenta consideravelmente a oferta de trabalho nas lavouras do município. A região do Planalto da Conquista responde por mais da metade da produção de café arábica da Bahia.
São necessárias mãos ágeis para selecionar os grãos maduros do café. Por isso, durante o período de colheita, as propriedades contratam trabalhadores com carteira assinada, uma exigência do Ministério do Trabalho. Os produtores rurais, no entanto, estão substituindo, gradualmente, esta força de trabalho por máquinas, na busca por mais produtividade e economia na lavoura.
Em 2014, por exemplo, [de acordo com o site expressomt.com.br] numa propriedade de 160 hectares, Ariomar Dias estimava a colheita de cerca de 6 mil sacas do grão, 20% a mais que no ano anterior. Ele chegou a contratar 80 trabalhadores rurais para a colheita. No entanto, nas etapas seguintes da colheita, a mão-de-obra foi mecanizada.
O cafeicultor ganha em agilidade e também em produtividade, tendo em vista que o trabalho de apenas uma máquina chega a substituir cerca de 150 pessoas. Algumas colheitadeiras chegam a custar cerca de R$ 550 mil. Por outro lado, o trabalhador rural perde, pois as vagas de trabalho, já escassas em tempos de crise e desemprego, tornam-se ainda mais raras.
Mudanças – de acordo com o secretário municipal de Agricultura, Eric Fabiano Silva, a cafeicultura de Barra do Choça ainda é a principal atividade econômica do município. Apesar da crescente mecanização, a lavoura cafeeira é responsável por algo em torno de 85% de todos os rendimentos ligados à atividade agrícola em Barra do Choça. Também é responsável, em períodos de baixa produção, por cerca de 4 mil postos de trabalho, durante a colheita, contribuindo para a injeção de recursos na economia do município. E um fator interessante em relação à cafeicultura é que no período de lavoura nos últimos anos, por meio da atuação do Ministério do Trabalho, a maioria das médias e grandes propriedades contratam os trabalhadores por meio da carteira assinada, de forma regular.
Desse modo, isso eleva o número de postos de trabalho com carteira assinada no município durante o período. Em 2015, por exemplo, segundo o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (CAGED), que é o órgão oficial do pais em relação ao controle de geração de emprego e renda, o município de Barra do Choça ficou em segundo lugar na abertura de novos postos de trabalho com carteira assinada no estado da Bahia. O saldo de Barra do Choça foi de 329 postos. Esse número é calculado a partir da diferença entre o total de admissões e de desligamentos. Os dados foram sistematizados pela Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI), referentes ao mês de junho de 2015.
Podemos, portanto, afirmar que a cafeicultura ainda é uma atividade muito importante para o município e o que a gente costumava dizer é que o café ainda é o “carro chefe” da nossa economia.
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