‘Só acreditei quando vi na página do TRE’, festejou prefeita eleita.
Eleitores disputam entre si de quem seria o voto decisivo.
Qual é o valor de um voto? “Meu voto é muito importante”, diz um eleitor. Imagina se em Barra do Ouro, Tocantins, a Lena tivesse deixado de dar atenção para um único eleitor durante a campanha. Ela foi eleita com 1.071 votos – só um a mais que o adversário.
“Só acreditei quando vi lá na página do TRE o nome ‘eleita’”, comemorou Lena Oliveira, prefeita eleita.
A diferença também foi de um voto em Pescaria Brava, Santa Catarina; em Caseiros, no Rio Grande do Sul; em Bom Sucesso do Itararé, no interior de São Paulo; e em Palestina, no sertão de Alagoas. Só há segundo turno em cidades com mais de 200 mil eleitores.
No tempo da cédula de papel era comum fazer recontagem quando a diferença era muito pequena. É que a apuração era manual, contada voto a voto, e a falha humana sempre era possível. Mas em tempos de eleição informatizada, a Justiça Eleitoral só cogita recontar os votos em situações muito especiais.
“Com a total confiança e segurança das urnas eletrônicas, eventual pedido dessa ordem de recontagem teria que vir com uma motivação muito forte, e indícios ainda mais fortes de uma eventual fraude no processo, mesmo com a diferença de só um voto”, disse o desembargador Divoncir Schreirner Maran, presidente do TRE de Mato Grosso do Sul.
Em Aral Moreira, Mato Grosso do Sul, Alexandrino Garcia também foi eleito por um voto.
Em Cariús, no Ceará, os dois candidatos mais votados empataram. Como o critério de desempate no código eleitoral é a idade, foi eleito José Fernandes Ferreira, do PSDB, porque é cinco anos mais velho que o adversário. G1
