Blog do Jorge Amorim

Barrachocense retrata o teatrólogo e poeta Carlos Jehovah em homenagem feita pela prefeitura de Conquista

Fotos: Divulgação | PMVC

O artista plástico barrachocense Cristiano Vilarino, “Tiano”, foi o responsável em retratar o teatrólogo e poeta Carlos Jehovah de Brito Leite, em fachada do Mercado Municipal de Artesanato, onde está localizado o Teatro Municipal. A homenagem foi feita pela  prefeitura Municipal de Vitória da conquista.

O objetivo da homenagem segundo secretário  de cultura, Nagib é trazer o grafite para fazer a intervenção urbana. O grafiteiro Tiano, 26, começou seus trabalhos nessa terça-feira (2) e deve terminar no final desta semana.SC2_1817

Para ele, que faz grafite há 10 anos em Barra do Choça e Conquista, é satisfatório. “Sempre faço grafites menores como no Estação Juventude. Esse é uma grafitagem de maior proporção e está bem gratificante, uma experiência para toda região”, disse Tiano.  ASCOM/PMVCESTE.05

 

 

Sensível e sonhador – Entre várias obras, Carlos Jehovah escreveu, junto com Esechias Araújo Lima, o Auto da Gamela. Lançado pela Editora José Olympio em 1980, o livro teve o prefácio da escritora Raquel de Queiroz, sendo bem recebido em vários lugares do Brasil. O poeta, escritor e dramaturgo Esechias, que também faz parte da Academia Conquistense de Letras e da Casa da Cultura, na qual Jehovah é presidente, elogiou o parceiro: “É um nome de grande respeitabilidade em toda região. É um nome reconhecido nacionalmente. Não há um segmento cultural que não tenha o dedo de Carlos Jeovah em Vitória da Conquista. Além de poeta, ele tem o dom de descobrir talentos, pois tem a visão prospectiva e sensível da alma humana”.

Poliana Policarpo começou a fazer oficina de teatro aos 13 anos com Jehovah e, por intermédio dele, acabou enveredando pelo mundo das letras. E hoje é sua colega da Academia e da Casa da Cultura. “Ele é um catador de sonhos dos outros, mestre de sonhos”, observou.

Conhecedora da cultura conquistense, ela comentou sobre a importância do escritor: “São obras com o cunho socialista que falam das desigualdades sociais, da luta de vários homens em conter essa desigualdade; da miséria no Nordeste. São versos que dão uma ‘chicotada’ na desigualdade social. Jehovah é um poeta sonhador que luta por um mundo mais justo”.


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