Blog do Jorge Amorim

Médico tira sarro de paciente que falou ‘peleumonia’ e ‘raôxis’

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“Quando meu padrasto falou pneumonia e raios X de forma errada, ele deu risada. Na hora, não desconfiamos que ele iria debochar depois na internet. O que ele fez foi absurdo. O procurei e escrevi para ele na rede social que, independente dele ser doutor, não existe faculdade para formar caráter. Assim que ele viu minha postagem, apagou a foto. Ele não quis conversar com a gente”.

O desabafo acima é de Claudemir Thomaz Maciel da Silva, de 25 anos, enteado do mecânico José Mauro de Oliveira Lima, de 42. José Mauro foi atendido pelo médico Guilherme Capel Pasqua no Hospital Santa Rosa de Lima, na cidade de Serra Negra (SP), na última quarta-feira (27), e, posteriormente, zombado pelo profissional em uma rede social.

Após atender o mecânico, o doutor Pasqua publicou uma imagem em que ironizava o paciente por ele ter falado “peleumonia” e “raôxis”. José Mauro estudou apenas até o 2º ano do ensino fundamental e tem dificuldades com alguns termos médicos. O hospital resolveu afastar o profissional por conta dessa atitude.

Sindicância vai apurar o caso

Recentemente, a página “Não posso, estou de plantão”, no Facebook, começou a compartilhar ironias com termos médicos ditos erroneamente pelos pacientes. Publicações falando que “não existe princípio de pneumonia” ou “não existe febre interna” ganham um engajamento maciço na rede social.

Esse tipo de publicação tem gerado revolta em médicos que não se importam em como o paciente descreve seus sintomas; afinal, é função do profissional entender os termos corretos e compreender as doenças das pessoas pela maneira que elas as descrevem.

O doutor Guilherme Pasqua parece fazer parte do primeiro grupo, que ironiza a maneira como os pacientes falam. Ele apagou seu perfil na rede social depois que a foto gerou indignação das pessoas. Em entrevista à EPTV, afiliada da Rede Globo, Pasqua explicou que não teve intenção de ofender e pediu desculpas pelo ocorrido. Já o Conselho Regional de Medicina de São Paulo vai instaurar uma sindicância para apurar o caso. Mega Crioso

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