Em entrevista ao portal de notícias G1, o delegado que investiga o caso informou que o suspeito da agressão, o estudante de Engenharia Américo Francisco, 24 anos, foi ouvido novamente na unidade policial na terça-feira (3) e disse não se lembrar de ter agredido Jéssica. Na ocasião, foi colhido material genético do jovem para que seja feito exame de DNA que vai revelar se a criança que Jéssica esperava era filha dele.
O advogado de defesa de Américo Francisco, Gutemberg Macedo, disse que a prisão preventiva não tem cabimento porque o réu não fugiu, compareceu à delegacia para depor, se submeteu a exames periciais e é réu primário.
Segundo Gustavo Tortorelli, em depoimento, o suspeito negou mais uma vez que mantinha um relacionamento amoroso com a vítima e relatou ter feito uso de drogas e bebida alcoólica no dia da agressão, além de afirmar que não sabia que a jovem estava grávida. Um outro exame deve apontar se Amério fez uso de drogas no dia do crime. Itapetinga Reporter
“Ele não nega nem confirma [a agressão]. Diz que não lembra, porque usou muita droga. Ele disse que usou maconha, cocaína e um alucinógeno conhecido como MD. Todos que estavam na festa estavam usando drogas”, detalhou o delegado.
Ainda de acordo com Tortorelli, a agressão aconteceu na casa da vítima, na madrugada do dia 25 de abril, onde era realizada uma festa. Cinco pessoas, além de Jéssica e Américo, estavam no local, dentre eles um amigo que mora com a jovem.
Segundo o delegado, as investigações apontam que Jéssica e Américo se conheciam há pouco tempo. “Ele [suspeito] disse que só encontrou com a vítima duas vezes. No dia 10 de abril e na madrugada do dia 25 [dia do crime]. As testemunhas confirmaram esssa versão”, disse.
Américo é investigado por lesão corporal gravíssima, segundo Tortarelli. O inquérito deve ser concluído até o dia 25 de maio.