Por Drª
Jogral escrito pelo professor Paulo Tavares, para apresentação dos alunos da Escola Municipal João Batista Figueiredo, no lançamento do Eco Teens
Aluno(a) A: Uma árvore cai, um menino chora, uma rosa não mais embeleza o jardim. Foi assim que percebi aquela pequena alma na beira da estrada, fugindo do mal que lhe apavora.
Aluno(a) B: São imensas, crescem na rapidez com que sugam o lençol freático.
Aluno(a) C: Assim as chamaram de “Deserto verde”…O que outrora eram riquezas de cafezais, agora segue seu destino, sabendo que aquele tempo não volta mais.
Aluno(a) D: Que árvores são essas que tomaram teus cafezais? Poluíram tua visão, sujaram tuas águas? Olha só, não se pode ver nada, são tantas que mal posso contá-las.
Aluno(a) E: E os ricos cafezais substituídos por essa selva pobre e sem vida. Água, cadê? Ar, cadê? Homens ambiciosos por papel, por dinheiro, parece não saber o mal que fazem.
Aluno(a) F: Eu, eucalipto, imenso infinito verde, morro de sede por não ter água, terra para cultivar.
Aluno(a) G: É uma praga que assola, que isola meu habitar. Eu quero uma forma, mais que perfeita
Aluno(a) H: para tentar impedir que o mal se alastre. Compreenda, me entenda, ouça meu apelo,
Aluno(a) A: acabe com esse pesadelo que atormenta o meu caminhar, o meu sorrir, o meu sonhar…o meu viver.