A ex-senadora Marina Silva afirmou nesta terça-feira (22) que, para o país sair da crise, é necessário fazer um “ajuste Brasil” e que o eventual afastamento da presidente Dilma Rousseff do poder não pode ser um processo “fabricado”, mas “comprovado”, se existirem irregularidades.
As declarações foram feitas após o registro no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) da Rede, partido fundado por Marina e que teve o pedido negado em 2013, um ano antes das eleições presidenciais no ano passado. Marina disputou a Presidência pelo PSB, mas ficou em terceiro lugar na disputa.
“Se há materialidade dos fatos em relação a envolvimento direto da presidente da República, não há o que tergiversar. E esses processos não são fabricados, são comprovados. Se houver a comprovação, não há o que se discutir. Sem isso, não se muda presidente da República porque se discorda dele”, disse Marina. G1