O Centro de Convivência e Desenvolvimento Agroecológico do Sudoeste da Bahia (Cedasb) é um grande parceiro da Prefeitura Municipal de Barra do Choça (PMBC) há cerca de quatro anos. Na manhã desta terça-feira (09), a organização anunciou em reunião com a Secretaria Municipal de Agricultura e Conselho Municipal de Agricultura mais um projeto na nossa região, se trata da assistência técnica em agroecologia.
Eliane Almeida, coordenador do projeto afirma que o encontro já faz parte das atividades previstas por ele. “Chamamos esse momento de reunião de articulação com parceiros, que é quando a gente conversa com o poder público para notificar a existência do projeto e para que gente consiga fazer as parcerias necessária par o projeto caminhar tranquilamente”, explica.
A assistência técnica em agroecologia abrangerá 30 famílias, indicadas pela gestão municipal em consonância com os agricultores e movimentos sociais que integram o Conselho Municipal de Agricultura. Dessa forma, Barra do Choça passará a ter o total de 150 famílias envolvidas em projetos do tipo, visto que 120 já são assistidas pelo estado.
O projeto é baseado na agroecologia, uma ciência que propõe um relação diferente entro o homem do campo e a terra. “A intenção é realmente faze uma reflexão das nossa práticas atuais na agricultura e o que isso está realmente rebatendo na natureza e nas saúde das famílias”, afirma Eliane.
O secretário de Agricultura Eric Souza defende o projeto e aponta que a prática da agroecologia vem tomando força no país. “É algo que vem sendo bastante difundido no país pelos movimentos sociais e a nós como setor público estamos dispostos a apoiar e colaborar como pudermos, pra poder socializar esse conhecimento com os produtores e técnicos da secretaria e assim possa ampliar esse serviço”, comenta.
Assim que as famílias forem definidas a segunda etapa se inicia, a qual consiste no primeiro contato com a comunidade. “Vamos apresentar a propostas, dizer que o trabalho vai ser feito de forma diferenciada em uma área experimental . O intuito é potencializar o que eles já tem, mas de uma forma agroecológica e aí sucessivas reuniões vão acontecer, mas baseadas em capacitações”, afirma a coordenadora. Ainda serão realizados intercâmbios entre as famílias para que os participantes possam experimentar as possibilidades da agroecologia. ASCOM/PMBC
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