A menina de 11 anos que foi agredida com uma pedrada na cabeça ao sair de um culto de candomblé foi hostilizada nesta quarta-feira (17) no Instituto Médico Legal do Rio de Janeiro, onde foi para realizar exames de corpo de delito.
A candomblecista foi agredida por dois homens que a chamaram de “macumbeira” e disseram que ela deveria “queimar no inferno”.
Segundo o Extra, a menina foi hoje ao IML acompanhada da avó, Kátia Marinho, de 53 anos. Ela falava com a reportagem no telefone quando um homem passou gritando: “A imprensa só dá ibope para macumbeiro e gay!”.
“É impressionante. A gente veio para cá de metrô e recebeu muito apoio na rua. No metrô, duas pessoas que disseram ser evangélicas se aproximaram da gente e falaram que não devemos nos abater. Falaram que vão usar branco, para mostrar que não são a favor da intolerância. E agora acontece uma coisa dessas. Mas isso não vai fazer com que eu desista de lutar por justiça. Vamos continuar até o fim”, garantiu a avó. Correio
OFERECIMENTO: