“Nossa meta não é ser o maior produtor nacional, mas queremos e podemos produzir o melhor café do Brasil”, afirma o chefe de gabinete da Secretaria da Agricultura (Seagri), José Pirajá, lembrando que é da Bahia o café servido ao papa no Vaticano. Segundo ele informou, a nova Seagri vai focar suas ações nos cafés finos, entre eles o café gourmet, com destaque para as regiões de Piatã, Barra da Estiva e Ibicoara, na Chapada Diamantina, e Vitória da Conquista e Barra do Choça. No ano passado, dos 21 cafés premiados nos concursos nacionais, nove foram da Bahia e destes cinco da região de Piatã.
A qualidade do café da Bahia foi o tema em destaque nesta segunda-feira (11) na abertura do 16º Simpósio Nacional doAgronegócio Café (Agrocafé), evento que prossegue até quarta-feira (13). Ao lado do governador Rui Costa, o chefe de gabinete da Seagri, José Pirajá, representando o secretário Paulo Câmera, participou do evento, acompanhado pelo superintendente de Política do Agronegócio da Seagri (SPA), Guilherme Bonfim, e pelo diretor de Defesa Vegetal da Agência de Defesa Agropecuária (Adab), vinculada à Seagri, Armando Sá.
Apostando também que a qualidade é o caminho para o café baiano, o governador Rui Costa anunciou sua disposição em investir em pesquisa para melhoramento em todas as atividades relevantes da economia baiana, onde se destaca o café. “A produção de café é extremamente importante para a Bahia e nos trabalhamos para que ela cresça em vários municípios e regiões. Nosso objetivo é fazer parcerias com as associações de produtores para incentivar a pesquisa via Secretaria da Ciência e Tecnologia, para que as universidades baianas junto com a Embrapa, possam aperfeiçoar e melhorar as tecnologias para a produção de café na Bahia”, afirmou.
O presidente da Assocafé, organizadora do evento, João Lopes Araújo, lembrou que após três anos consecutivos de secas, a produção baiana de café, que chegou a ser de 2,6 milhões de sacas, caiu para 1,9 milhões de sacas na última safra. “Com o arrefecimento da estiagem, e se não houver contratempo climático, espera-se colher este ano em torno de 2,5 milhões de sacas”, disse ele.
Além do governador, do chefe de gabinete da Seagri e do presidente do Assocafé, participaram da mesa de abertura, o presidente da Assembléia Legislativa da Bahia, Marcelo Nilo; o presidente da CNA, João Martins da Silva Jr; o prefeito de Luís Eduardo Magalhães, Humberto Santa Cruz, representante dos municípios de café da Bahia, dentre outros. * Ascom-ba
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