O gerente do Banco do Brasil de Caetité que ficou mais de 10 horas com explosivos amarrados ao corpo ainda não prestou depoimento na delegacia de Igaporã, que investiga o crime. Segundo informações da Polícia Civil da cidade, ele ainda está muito abalado com o acontecido e não há previsão para quando será ouvido. O bancário foi sequestrado por cerca de dez homens encapuzados às 18h desta segunda-feira, 26 de noveembro. Os criminosos o mantiveram preso em um carro enquanto dirigiam sem rumo até às 9h desta quarta-feira (28), quando teve início o expediente da agência. O gerente, então, teve explosivos amarrados ao corpo e foi forçado a entrar no banco e pedir aos funcionários que disponibilizassem uma quantia não divulgada. Os criminosos o mantiveram preso em um carro enquanto dirigiam sem rumo até às 9 horas da manhã, quando teve início o expediente da agência. O gerente, então, teve explosivos amarrados ao corpo e foi forçado a entrar no banco e pedir aos funcionários que disponibilizassem uma quantia não divulgada.
Informações do Correio.
Informações da delegacia de Igaporã, a vítima afirmou não ter falado nada com os colegas de trabalho durante a ação, com medo de acionar o dispositivo dos explosivos. Ao invés disso, ele escreveu as informações sobre o sequestro e mostrou as bananas de dinamite para conseguir o dinheiro. Uma hora depois de sair do banco com o dinheiro em uma maleta, o gerente foi abandonado na BR-030, ainda com os explosivos atados ao corpo. Um veículo que transitava pela via localizou a vítima e alertou a delegacia de Igaporã. Tanto a Polícia Militar de Caetité quanto a de Igaporã deram apoio à operação da Polícia Civil em busca de suspeitos e na preservação do gerente. Fotos foram tiradas para ajudar na remoção das dinamites, que estavam ligadas a um celular. Foram necessários cerca de 30 minutos para que os cinco policiais enviados fizessem a retirada do material com segurança e detonassem numa área desabitada. Ninguém foi preso pelo crime até o momento.