ROMA – Superando as previsões, mais de um milhão de peregrinos e fiéis vindos de várias partes do mundo lotaram neste domingo, 1, a cidade de Roma para assistir à cerimônia de beatificação do papa João Paulo II na praça de São Pedro, de acordo com o porta voz do Vaticano, citando fontes da Secretaria de Segurança de Roma.
Carisma
A presença de mais de um milhão de pessoas, num clima de grande comoção, confirma mais uma vez o grande carisma de João Paulo II, que foi lembrado pelo papa Bento XVI no sermão que fez durante a cerimônia. Em sua homília, Bento XVI explicou que o motivo pelo qual decidiu acelerar o processo de beatificação – último estágio antes da santidade – de seu predecessor foi a grande veneração popular por João Paulo II.
A presença de mais de um milhão de pessoas, num clima de grande comoção, confirma mais uma vez o grande carisma de João Paulo II, que foi lembrado pelo papa Bento XVI no sermão que fez durante a cerimônia. Em sua homília, Bento XVI explicou que o motivo pelo qual decidiu acelerar o processo de beatificação – último estágio antes da santidade – de seu predecessor foi a grande veneração popular por João Paulo II.
“Passaram-se seis anos desde o dia em que nos encontrávamos nesta praça para celebrar o funeral do papa João Paulo II. Já naquele dia sentíamos pairar o perfume de sua santidade, tendo o povo de Deus manifestado de muitas maneiras a sua veneração por ele”. “Por isso, quis que a sua causa de beatificação pudesse, no devido respeito pelas normas da Igreja, prosseguir com discreta celeridade. E o dia chegou porque assim quis o Senhor: João Paulo II é beato, por sua forte e generosa fé apostólica”.
A cerimônia de beatificação de João Paulo II foi presidida pelo papa Bento XVI e concelebrada por todo o colégio cardinalício. Além dos peregrinos e fiéis vindos de diversos países, 87 delegações oficiais presenciaram a cerimônia. O Brasil foi representado pelo vice-presidente Michel Temer.
Logo no início da cerimônia, após a leitura de uma breve biografia de João Paulo II, o cardeal vigário de Roma, Agostino Vallini, pediu formalmente ao papa para inscrever o nome de seu predecessor no elenco dos beatos. O papa leu a fórmula da beatificação. “Concedemos que o venerável servo de Deus, João Paulo II, papa, de agora em diante, seja chamado de beato e seja celebrado no dia 22 de outubro”.
Logo após a proclamação do novo beato, um grande retrato de João Paulo II foi exposto na fachada da basílica, sob os aplausos da multidão e o papa Bento XVI recebeu a relíquia que contém o sangue de Karol Wojtyla e a beijou.
A relíquia foi entregue ao papa pela religiosa francesa Marie Simon Pierre Normand, que havia sido curada por intercessão de João Paulo II do mal de Parkinson. O milagre foi decisivo para a conclusão do processo de beatificação. Durante a homília, Bento XVI disse que, em seu testamento, João Paulo II recordou as palavras que lhe foram ditas ao ser eleito papa, pelo cardeal primaz da Polônia, Stefan Wyszynski: “A missão do novo papa será de introduzir a Igreja no terceiro Milênio”.
FONTE: http://www.g1.com/