Blog do Jorge Amorim

Conselho Municipal de Desenvolvimento e CPT discute a cultura do eucalipto em Barra do Choça.

Reuniu-se nesta quinta-feira, 30 de setembro, no Auditório da Secretaria de Agricultura, o Conselho Municipal de Desenvolvimento. O objetivo da reunião foi discutir a inserção da Cultura do Eucalipto em Barra do Choça, e quais as medidas para coibir a sua inserção no município. Participaram diversas lideranças das comunidades rurais de Barra do Choça, além do representante do Comissão Pastoral da Terra – CPT, Sr. Diacísio Ribeiro, o presidente da Cooperbac Gildeon Lima, Regina Dantas e os vereadores Jorge Amorim (PV) e Oldemberto Lopes (PMDB).
Na oportunidade, o sr. Diacísio (40) manifestou a sua opinião sobre a questão do eucalipto, segundo ele ” o eucalipto, é uma planta originária de outros países, e por ser uma espécie exótica, tem que ser exigido um estudo de impacto ambiente onde está sendo inserido. Disse ainda, que alguns consideram esta prática de reflorestamento, mas, na verdade isto não é reflorestamento,  é uma cultura de floresta exótica, extremamente danosa a biodiversidade, onde ele chega causa impacto ao meio ambiente, ao social e ao econômico.
O Eucalipto não convive com animais, não convive com outras plantas, e não convive com gente, o eucalipto é uma planta egoísta e solitária, o próprio nome já diz Eucalipto.
Em seguida Sebastião Barbosa (33), Presidente da Associação de Moradores da Lagoa Verde, disse que se preocupa com o que vai acontecer no futuro, e completou, se usarmos de forma irresponsável os recursos naturais, o que será dos nossos filhos, e dos nossos netos? Temos que ser mais responsáveis, e não pensar só no momento, e só no lucro, temos que estar comprometido com o nosso futuro, afirmou o presidente.
Já o vereador Jorge Amorim, relatou as ações que o seu mandato em parceria com outras entidades vem fazendo no município sobre a questão do eucalipto. Em seguida, conclamou às entidades ali presentes, a vestirem a camisa ao combate do plantio desenfreado desta planta, e disse que precisa do apoio das instituições para puxar uma discussão e implantar no município uma lei que impeça o invasão desta terrível ameaça.  

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