Blog do Jorge Amorim

Mensagem póstuma à Dona Dete, minha sogra, avó de minha filha – Por Hélio Gusmão

Mensagem póstuma à Dona Dete, minha sogra, avó de minha filha Bruna Amorim Gusmão, falecida dia 12/9 )na mesma data em que faziamos memória aos 33 anos da partida de meu pai Helio Gusmão para o Pai).

A imagem pode conter: Carlos Alberto Amorim Chaves, listras
HILDETE AMORIM CHAVES – * 12.08.2019

Dete, Detinha, dona Dete, Mãe, Mainha, Vó, Vó Dete, Bisa, Madrinha..

Assim como Maria (Nossa Senhora das Vitórias, das Graças, de Lourdes, de Fátima…), ela tinha muitas designações especificas de ser reconhecida e chamada.
Eu a conheci em meados dos anos 70, quando, participando de Grupo de Jovens da Catedral, conheci sua filha Maria de Lourdes Amorim Chaves (Lurdinha) e por ela acabei entrando definitivamente na vida familiar da qual dona Dete (assim era como eu a designava) era (e sempre será) a Matriarca, sendo que esse meu vínculo direto com dona Dete se perpetuou (e continuará perpetuo), porquê a amizade com Lurdinha passou a ser enlace romântico: nos tornamos companheiros de vivência mutua e dessa convivência foi gerada a segunda neta dela: Bruna Amorim Gusmão, que sempre (mesmo nas reminiscências) a designará como Vó Dete.A imagem pode conter: 3 pessoas, incluindo Carlos Alberto Amorim Chaves e Helio Da Silva Gusmão Filho, pessoas sorrindoA relação inicial com dona Dete, materializada na presença constante em sua casa (ali na da Rua Democratas – residência da família -), se pautou na amizade profunda, no acolhimento, na alegria de diversos encontros ali originados com Lurdinha e outras pessoas próximas e, mais tarde, alongada na inter-relação com seus filhos e filhas: Ângela, Beto, Luciano, Verônica e Ricardo, estendendo esse vínculo a muitos outros parentes (hoje maior ainda por causa dos netos, bisneta, genros e noras), confirmado esse laço parental/amizade como realidade perpetua, pela graça de Deus.A imagem pode conter: uma ou mais pessoasHoje tenho 58 anos de idade, sendo que há 42 anos se confirmou minha convivência (poucos anos, nesse interim, fiquei afastado de Conquista, quando aqui estava a família dela era a minha segunda família) com dona Dete e familiares. Como realidade humana é claro que dentro desse espirito de convivência, houve algumas rusgas (assim como, também, na minha família original isso é latente), mas sempre imperou o grande elã de fraternidade, amor e paz entre nós. A materialidade de Bruna, se tornou a mola mestra desse relacionamento direto com dona Dete e família, sendo dona Dete para Bruna a presença marcante do espirito da mãe dela: Lurdinha, a qual Bruna só teve 1 ano e 26 dias de convivência, mas que pelo cerne de dona Dete, Lurdinha se fez presente na criação dela e essa máxima, foi e será sempre, o estigma da edificação da e na vida de Bruna. Isso aqui relatado não é somente expressão verborrágica e sim afirmação sincera e verdadeira.
Dona Dete, 12 de agosto de 2019 nos deixou e partiu para a Casa do Pai. Abro um parêntese, para aqui enaltecer mais ainda a certeza de que esse vínculo de ralação com dona Dete e família, estava dentro dos planos de Deus, pois (sem querer eximir a dor da partida), aconteceu algo de forma que assim se comprova, pois, no. mesmo dia, da partida de dona Dete para o Pai, há 33 anos atrás foi o dia da partida do meu pai: Hélio Gusmão, confirmando nossa irmandade não só nas alegrias, mas, principalmente, no sofrimento.
Sei que, pela minha fraqueza humana, não correspondi 100% ao que deveria ter sido para dona Dete, creio que, até mesmo, muitas vezes falhei no reverenciar a memória de Lurdinha, sua primeira filha, no contexto do seio familiar, principalmente para o que esperava dona Dete, mas afirmo de coração sincero, nunca deixei de fazer essa deferência e nunca deixei de ser o Helinho na correspondência da representação dessa sua filha, as vezes que falhei, Bruna conseguiu dirimir essas arestas, pois para ela Bruna sempre foi não só uma querida neta, mas a representação viva da presença de Lurdinha.
Agradeço imensamente à Deus pelo convívio (com certeza, afirmada num dizer popular: “uma vida”, mas realçada, mesmo na sua ausência física, plenamente eterna) com dona Dete. Sei que agora ela está descansando no Paraíso e que, junto ao Pai, continuará sendo sinal marcante de que o Amor Dele estará nos unindo hoje e sempre, ainda mais por saber que já em vida dona Dete perenizava essa certeza da entrega à Deus. A sua fé inabalável, demonstrava claramente o seu desejo do Deus Conosco, realçada na sua devoção e consagração à Maria e, muitas vezes, ela causava dissabores, pelo fato de aderir primeiramente ao que a fé lhe imputava, do que ao que a vida lhe exigia, deixando de lado ir à comemorações familiares, em preterimento à festividades religiosas. Até mesmo na realidade de sua partida, essa fé inabalável de dona Dete, se fez confirmada, pois sua partida ocorreu em plena celebração do Novenário da Festa de Nossa Senhora das Vitórias, sua festa religiosa predileta e sua maior devoção. Com certeza Deus atuou plenamente na vida de dona Dete e Maria sempre esteve a acompanhando.
Agora seu clã familiar, embasado, principalmente, através de seus filhos, filhas, irmã, irmãos, netos, netas, bisneta, genros, noras, demais parentes (amigos/amigas), com certeza terão marcadamente mais reluzente a presença da Luz de Deus a iluminar nossos caminhos, pois dona Dete se juntou, no Paraíso, à Lurdinha e lá, as duas, emanarão para nós fluidos de graças de paz e bem, permitindo que sigamos nosso viver, na certeza de que (perpetuando suas memórias) continuaremos traçando a vida, aprumada na nossa irmandade, vencendo nossas dificuldades (principalmente na nossa união mutua, tanto na alegria, como na tristeza), sabedores das vitórias e plenamente confiante de que dona Dete e Lurdinha, pela graça de Deus, estarão presente sempre entre nós.
Dona Dete mulher sinal de Deus, presença viva de vida em nossas vidas: ontem, hoje e sempre.
Sei que, agora, dona Dete descansa em paz, mas sei, também (e bem afirmativo), de que ela continuará inquieta em nos proteger, agora lá do Paraíso e sempre nos emanarás as graças de Deus. Amém!
Saudades, transformada em alegria por saber que ela vive, em memória, e sempre conosco.
Obrigado Pai.
Hildete Amorim, Chaves: PRESENTE, PRESENTE, PRESENTE!
Shalom, Awere, Axé.
Namastê!
Helio da Silva Gusmão Filho – eterno genro.

 


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