A operação é resultado de uma investigação iniciada em 2017 sobre as atividades de uma empresa da região que, em suposto conluio com a prefeitura, venceu obras de calçamento da cidade. Os recursos públicos teriam sido desviados mesmo sem a conclusão das obras contratadas.
Ao longo das investigações, a polícia apurou que essa empresa servia apenas de “fachada”. Na verdade, não havia concorrência nenhuma na licitação.
*Blog do Anderson
Entre os anos de 2014 e 2015, a organização criminosa obteve contratos públicos, dos quais R$1.270.411,42 teriam sido desviados ou ainda utilizados de forma indevida.
O nome da operação, Pedra Afiada, é uma dupla referência ao material utilizado para as obras – paralelepípedo – e representa também o significado do nome da cidade “Itambé” na língua Tupi.
Os envolvidos responderão pelos crimes de organização criminosa, desvio de recursos públicos e fraude à licitação.