Blog do Jorge Amorim

Após paralisação, estudantes de Barra do Choça, ainda cumprem ano letivo de 2017; professores cobram salário e 13º atrasado

Classe também reivindica pagamento do salário de dezembro do ano passado. Prefeitura diz que aguarda balanço para se posicionar com sindicato, no sudoeste do estado.

Alunos da rede municipal de Barra do Choça ainda não encerraram o ano letivo de 2017
Alunos da rede municipal de Barra do Choça ainda não encerraram o ano letivo de 2017

Os estudantes da rede pública municipal de Barra do Choça, no sudoeste da Bahia, ainda não concluíram o ano letivo de 2017. O atraso foi causado por uma paralisação de professores, ocorrida no ano passado, e pelo início tardio das aulas, devido ao atraso na contratação de educadores.

O município possui cerca de 50 escolas públicas, que oferecem Educação Infantil e Ensino Fundamental 1 e 2. A previsão é de que o ano letivo de 2017 só seja finalizado no final de janeiro. Mais de 8 mil alunos foram afetados.

Além disso, alguns dos cerca de 400 professores que prestam serviço para a cidade cobram pagamentos atrasados. De acordo com o Sindicato dos Professores Municipais de Barra do Choça (Simprobac), os profissionais ainda não receberam o 13º sálario e nem o pagamento referente ao mês de dezembro.

Estudantes ainda não concluíram ano letivo de 2017 em Barra do Choça, no sudoeste da Bahia (Foto: Reprodução/TV Sudoeste)“A prefeitura sinalizou o pagamento do salário de dezembro para o dia 12, nesta sexta-feira. No entanto, o 13º salário, marcou-se uma reunião para o dia 31 de janeiro, para discutir a possibilidade de como irá se pagar esse 13º salário. Nenhuma informação nós temos”, detalhou o coordenador do Simprobac, José Francisco dos Santos.

Um dos estudantes prejudicados pelos problemas na rede pública municipal é o Luígor Silva. Ele ficou em 9 recuperações, e aponta as dificuldades nas aulas como causadoras das notas ruins. “Com greve em um dia e aula no outro, a gente perde a atenção, de vez em quando. Então, não ajuda”, contou.

Os professores também reclamam. “Tem colegas que moram fora da Barra do Choça. A gente está tomando dinheiro emprestado, ou, até mesmo, extrapolando o cartão, o dinheiro, para poder vir trabalhar”, disse Wilton Silva. *G1


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