Blog do Jorge Amorim

BRASIL: Fluminense Campeão Brasileiro 2012

O Fluminense é o campeão brasileiro de 2012. Nem na comemoração, o campeão brasileiro teve sossego. O avião que levava os jogadores de volta ao Rio de Janeiro precisou fazer um pouso de emergência. Mas deu tudo certo: o Fluminense venceu o Palmeiras, em um jogo emocionante, e foi beneficiado pelo empate do Atlético-MG com o Vasco.

Campeões e nem sabiam. Fim do jogo, e Fred perguntou para os repórteres: “Como está o jogo lá?” Quando descobriu que Vasco e Atlético haviam empatado, começou a festa.

Mas até chegar à comemoração foram 90 minutos de tensão. O Fluminense tentava fazer a parte dele, mas o primeiro gol da tarde saiu em São Januário: pênalti polêmico de Douglas em Escudero. Ronaldinho bateu e fez Atlético Mineiro 1 a 0 o no Vasco.

Em Presidente Prudente, o Fluminense mostrou quem faz a diferença no campeonato: Fred. Acertou a trave, e, no fim do primeiro tempo, acertou o pé, aproveitando o rebote do goleiro Bruno. www.g1.com.br

Repórter: Quer saber quanto está o jogo do Atlético?
Fred: Pode falar.
Repórter: Está 1 a 0, gol do Ronaldinho.
Fred: O importante é focar no nosso trabalho.

No início do segundo tempo, Fred fez outro, ou quase. Saiu dos pés dele, mas a bola desviou em Mauricio Ramos. O árbitro deu gol contra.

Cinco minutos depois, a boa notícia para os tricolores veio de um rival. Alecssandro fazia o gol de empate do Vasco. E o Fluminense dizia: “Obrigado”. Era tetra naquele momento.

Só não contava com a reação do Palmeiras. Primeiro, Barcos. Depois, Patrick Vieira. Tudo em quatro minutos. Com o empate em 2 a 2, o título antecipado escorria pelas mãos do Fluminense.

Mas aos 43 minutos, o cara do Fluminense, o cara do Brasileiro, resolveu terminar com o campeonato: Fred fez o terceiro do tricolor. A essa altura, já havia acabado o jogo em São Januário.

Em 1970, 1984, 2010 e 2012. “É tetra. É tetra. É tetra. É tetracampeão brasileiro”, gritou Galvão Bueno.

O artilheiro, com 19 gols, foi carregado pelos companheiros. O técnico Abel também. E o goleiro Diego Cavalieri.

Depois, era hora de voltar para casa. Era apenas 1h30 de viagem, mas se fosse um voo longo, com mais de 10 horas, não faria diferença. A animação parecia sem fim. Até que um pouso de emergência deu um susto nos jogadores. O painel indicava que o trem de pouso não estava funcionando. Mas tudo acabou bem.

Voo tenso, jogo tenso. Mas com esse time do Fluminense tudo acaba bem. Sempre.


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